Como fazer análise de desempenho após a migração de sistemas?

Conduzir uma análise de desempenho após a migração oferece diversos benefícios, incluindo a identificação proativa de problemas, otimização de recursos e melhorias contínuas.

A migração de sistemas é uma prática comum no campo da tecnologia da informação, permitindo que as empresas atualizem suas infraestruturas, adotem novas tecnologias e melhorem a eficiência operacional. 

No entanto, após a conclusão de uma migração, muitas empresas se esquecem da importância de realizar uma análise de desempenho para garantir que o sistema funcione conforme o esperado e atenda às necessidades do negócio. Este artigo explora a importância dessa análise e oferece orientações sobre como conduzi-la de forma eficaz.

 

Por que analisar o desempenho após a migração?

A migração de sistemas envolve a transferência de dados, aplicações e processos de um ambiente para outro, seja para atualizar hardware, mudar para a nuvem ou reestruturar a arquitetura do software. Durante esse processo, podem ocorrer alterações que impactam o desempenho do sistema. Sem uma análise pós-migração, problemas como lentidão, falhas de segurança ou incompatibilidades podem passar despercebidos, afetando negativamente as operações diárias.

 

Indicadores-chave de desempenho a serem monitorados

Para avaliar o sucesso de uma migração, é importante monitorar os seguintes indicadores:

Tempo de resposta -  Avalie quanto tempo o sistema leva para responder às solicitações dos usuários. Aumentos significativos podem indicar problemas de performance.

Disponibilidade - Verifique se o sistema está acessível e operacional durante os períodos esperados. Quedas frequentes podem sinalizar instabilidades introduzidas durante a migração.

Utilização de recursos - Monitore o uso de CPU, memória e armazenamento. Uma utilização excessiva pode indicar ineficiências que precisam ser abordadas.

Taxa de erros - Registre a frequência de erros ou falhas no sistema. Um aumento pode sugerir problemas de compatibilidade ou bugs introduzidos na migração.

 

Saiba como realizar uma análise de desempenho eficaz

Antes de iniciar, é necessário criar uma referência, ou seja, estabelecer uma linha de base. Por isso, colete dados de desempenho do sistema atual que servirão para comparações futuras. Na sequência, utilize ferramentas de monitoramento, empregando softwares especializados para rastrear os indicadores mencionados. 

Também será importante realizar testes. Simule condições de uso intensivo para identificar possíveis gargalos ou pontos de falha e, então, fazer os ajustes. Isso ajuda a garantir que o sistema possa lidar com picos de demanda.

Tenha escuta ativa, coletando feedback. Os usuários finais podem fornecer informações sobre problemas que não são detectáveis por ferramentas automatizadas. Suas experiências são fundamentais para uma avaliação completa.

Por fim, mantenha a prática de documentar e corrigir problemas: registre quaisquer discrepâncias em relação à linha de base e desenvolva planos de ação para resolver os problemas identificados.

 

Desafios comuns e como superá-los

Como as TIs já vem realizando migrações ao longo dos anos, muitas coisas são repetidas no mercado. Por isso, fique atento a:

  • Dados insuficientes pré-migração: sem uma linha de base sólida, torna-se difícil medir o impacto da migração. Para mitigar isso, colete o máximo de informações possível antes da transição.
  • Ferramentas inadequadas: a escolha de ferramentas de monitoramento que não se alinham com as necessidades específicas do sistema pode levar a análises imprecisas. Avalie cuidadosamente as opções disponíveis e selecione aquelas que melhor atendem aos seus requisitos.
  • Resistência dos usuários: mudanças no sistema podem gerar resistência por parte dos usuários. Envolver os usuários no processo de migração e fornecer treinamento adequado pode ajudar a minimizar essa resistência.

 

O que melhora com uma análise de desempenho pós-migração?

Conduzir uma análise de desempenho após a migração oferece diversos benefícios, incluindo a identificação proativa de problemas, otimização de recursos e melhorias contínuas.

Portanto, esta é uma etapa crítica para assegurar que as mudanças implementadas atendam às expectativas e não introduzam novos problemas. Ao monitorar cuidadosamente os indicadores-chave e abordar ativamente quaisquer questões, as empresas podem garantir que seus sistemas continuem a operar de forma eficiente e eficaz, alinhados com os objetivos de negócio e as necessidades dos usuários.

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