Gestão de crise em operações de TI: como proteger seu negócio no mundo digital

Neste artigo vamos apresentar soluções reais para a gestão de crise do seu negócio, incluindo o Disaster Recovery Plan.

A gestão de crise em operações de TI tem o objetivo de continuidade dos negócios. Incidentes inesperados, como ataques cibernéticos, falhas de hardware ou desastres naturais, podem interromper operações e causar prejuízos significativos, em empresas de qualquer porte. 

Neste artigo, exploraremos as principais causas dessas crises e como se preparar para enfrentá-las, destacando o papel do Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery Plan - DRP).

 

Gestão de crise em TI: uma realidade

Crises em TI são inevitáveis. Por isso, há uma máxima na área que afirma o seguinte: não é "se" elas ocorrerão, mas "quando". Esses incidentes que engatilham as crises podem gerar perdas financeiras, danos à reputação e interrupções na operação, por isso, empresas que ignoram a prevenção correm o risco de enfrentar consequências graves.

 

Quais são as principais causas de crises em TI?

Os principais problemas que geram crises em departamentos de TI e, claro, se expandem para toda a empresa, são os ataques cibernéticos, as falhas de software e hardware, desastres naturais e erros cometidos por pessoas. Veja os detalhes:

  • Ataques Cibernéticos: ameaças como ransomware e phishing podem comprometer dados sensíveis e paralisar sistemas inteiros. Com o aumento da sofisticação dos ataques, a proteção contra invasões deve ser uma preocupação constante;
  • Falhas de Hardware e Software: problemas em servidores, redes ou aplicativos podem causar interrupções inesperadas. A dependência de tecnologias complexas aumenta a vulnerabilidade a essas falhas. É preciso se preparar;
  • Desastres Naturais: eventos como incêncios e cheias, por exemplo, podem danificar infraestruturas críticas de TI, exigindo planos robustos para recuperação;
  • Erros Humanos: configurações incorretas ou falhas operacionais são responsáveis por uma parcela significativa das crises em TI. Treinamento inadequado pode agravar esses problemas.

 

A importância da gestão de crise em TI

Uma gestão eficaz permite minimizar o impacto dos incidentes, recuperar operações rapidamente e proteger a reputação da empresa. Para gestores de TI, isso significa adotar estratégias proativas e ferramentas adequadas.

Os benefícios da gestão de crise em TI são inúmeros e variam desde a redução do tempo das máquinas paradas até a reputação da marca. Veja a seguir:

  • Minimiza impactos financeiros e operacionais;
  • Garante segurança e recuperação rápida das informações críticas;
  • Permite que a empresa opere mesmo em situações adversas;
  • Demonstra capacidade de lidar com imprevistos.

 

O impacto financeiro das crises cibernéticas

As crises cibernéticas representam um dos maiores desafios financeiros para empresas de todos os setores. Além de interromper operações, esses incidentes podem gerar prejuízos milionários, afetando diretamente a lucratividade, reputação e sustentabilidade do negócio.

Para se ter uma ideia, relatórios da Cybersecurity Ventures estimam que os custos globais com crimes cibernéticos atinjam US$ 10,5 trilhões anualmente até 2025, um aumento significativo em relação aos US$ 3 trilhões em 2015. Esse valor é projetado para mais do que dobrar nos próximos quatro anos, alcançando quase US$ 24 trilhões. 

 

Quais são os custos?

  • Custo médio de vazamento de dados: em 2023, o custo médio global de um vazamento de dados foi de US$ 4,45 milhões, com um aumento de 10% em 2024, atingindo US$ 4,88 milhões (IBM);

  • Tempo de inatividade operacional: o custo médio do tempo de inatividade em TI é de US$ 5.600 por minuto, ou aproximadamente US$ 336.000 por hora. Empresas que demoram mais de 200 dias para conter um ataque enfrentam custos adicionais médios de US$ 1,12 milhão (Gartner);

  • Impacto no valor de mercado e receita: empresas públicas que sofrem ataques cibernéticos perdem, em média, 1,1% do valor de mercado imediatamente após o incidente, além de uma queda na taxa anual de crescimento das vendas em até 3,2 pontos percentuais (National Bureau of Economic Research).

 

De onde vêm as despesas?

  • Ransomware e resgates;

  • Perda de produtividade;

  • Multas regulatórias;

  • Prejuízo reputacional.

 

Como reduzir os custos das crises cibernéticas?

Investir em estratégias preventivas é a melhor solução para mitigar os impactos financeiros. Entretanto, é necessário implementar um Plano de Recuperação de Desastres (DRP) para reduzir o tempo de inatividade; realizar auditorias regulares para identificar vulnerabilidades e treinar equipes para evitar erros humanos.

Esses dados reforçam a importância da gestão proativa em TI para evitar desperdícios financeiros massivos causados por crises cibernéticas.

 

Boas práticas para gestão de crise em TI

Para garantir uma resposta eficiente às crises, gestores devem adotar práticas comprovadas pelo mercado, como o diagnóstico de risco, planos de contingência e formar comitês multidisciplinares para gerenciar crises. Além disso, mantenha uma comunicação aberta durante as crises e monitore atividades e otimize processos continuamente.

 

Plano de Recuperação de Desastres (DRP)

O Plano de Recuperação de Desastres (DRP) é um conjunto estruturado de procedimentos que ajuda empresas a restaurar suas operações ao menor indício de um desastre. Ele inclui estratégias rápidas para backup e recuperação de dados, infraestrutura contingencial e testes regulares para garantir sua eficácia.

 

A Solução Flowti: Disaster Recovery Plan (DRP/PCN)

A Flowti oferece um Plano de Recuperação de Desastres (DRP/PCN) abrangente, projetado para proteger diversas modalidades de negócio contra interrupções inesperadas. Funciona com a identificação das principais ameaças ao seu negócio, seguida pelo desenvolvimento adaptado às necessidades específicas da empresa. Depois, é feita a configuração da infraestrutura contingencial com simulações reais para então implementar e monitorar.

 

Funcionamento do Disaster Recovery

O funcionamento de um plano de Disaster Recovery envolve diversas etapas críticas que devem ser seguidas rigorosamente para garantir uma recuperação eficaz. Estas etapas incluem:

  • Detecção do incidente: identificação rápida de falhas ou desastres que impactam as operações.
  • Ativação do plano de mobilização da equipe de DR e início dos procedimentos documentados.
  • Comunicação: manutenção de uma comunicação clara e contínua com todas as partes interessadas.
  • Recuperação dos sistemas: uso de backups, replicação de dados e outras estratégias para restaurar sistemas e dados críticos.
  • Revisão pós-incidente: análise do incidente para identificar lições aprendidas e ajustar o plano de DR conforme necessário.

Tais práticas vão minimizar os impactos de desastres e garantir a continuidade dos negócios. 

 

A TI na gestão de crise

A gestão de crise em operações de TI é indispensável para garantir a resiliência do negócio frente aos desafios do mundo digital. Investir em um Plano de Recuperação de Desastres robusto pode ser a diferença entre uma interrupção temporária e um desastre financeiro.

Entre em contato com a Flowti e descubra como nosso DRP pode transformar sua estratégia de gestão de crise.

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