Quais as tendências e preocupações para cibersegurança em 2024?
A Inteligência Artificial será muito utilizada este ano. Se usada corretamente, será uma aliada para combater o cibercrime
O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), organização dos Estados Unidos dedicada à tecnologia, apontou a Inteligência Artificial como o recurso tecnológico mais importante para 2024. A pesquisa foi realizada com 359 líderes de TI dos Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia e Brasil.
Atrelada à Inteligência Artificial (IA), chegam algumas preocupações que surgem como alerta para o setor de cibersegurança nas empresas. Neste post vamos falar das tendências para 2024, como os ataques, a maneira de se proteger das vulnerabilidades e outras dicas relevantes sobre cibersegurança, principalmente, nas instituições de saúde.
Tendências para 2024 na cibersegurança
Os ataques cibernéticos estão ficando cada vez mais sofisticados. Essa afirmação é uma infeliz realidade para 2024 e, com isso, as empresas precisam ficar mais atentas e preparadas para qualquer tipo de incidente.
De acordo com os especialistas na área, os cibercriminosos vão explorar mais as vulnerabilidades através do ransomware. Eles criptografam os dados sensíveis como CPF, telefone, endereço e outras informações das instituições, e, se elas não tiverem backup, podem sofrer perdas irreparáveis.
Com o malware, além de sequestrar as informações, os criminosos pedem resgate em critptomoedas para a sua recuperação. Outra preocupação é a incerteza que, mesmo pagando, eles não garantem a devolução total dos dados roubados.
“Se for invadido um servidor de algum e-mail com vírus, e se não tiver proteção, o cibercriminoso entra. Por isso, é importante colocar a proteção dos servidores para não existir o spoofing de e-mail, se passando por outra pessoa. E isso é muito simples de se fazer. É preciso fazer um treinamento com os colaboradores da empresa para eles saberem o conceito de que é um phishing, o que é um spoofing de e-mail ou o que é um ataque de ransomware. Ele estando preparado na empresa, começa a filtrar essa informação, podendo evitar algumas invasões”, destaca Filipe Luiz, Líder Técnico Plataforma de Segurança da Flowti.
Filipe alerta ainda que é importante cuidar com prioridade dos dados de uma instituição, e que muitas organizações têm dados expostos por conta da deficiência de investimento de proteção dos sistemas.
“Atacar por engenharia social é se passar por outra pessoa, por exemplo, ligar para alguém, e pedir para ela fazer alguma ação de entrar no site, clicar em algo e baixar algum vírus, na máquina. E a gente tem que entender que o criminoso tem tempo de atacar. Eles esperam o melhor momento. Vale lembrar que os ataques aumentaram na pandemia, por conta de muita gente trabalhando de casa e as empresas não estavam preparadas para isso. Muitas vezes, o colaborador que usava o seu próprio equipamento em casa não tinha proteção e deixava as máquinas mais vulneráveis”, explicou Filipe Luiz.
Quais as formas de ataques que precisam de mais atenção
A tendência para esse ano, como já falamos, é a IA, e ela pode ser usada de maneira negativa, se tiver no poder dos cibercriminonosos, pois, torna os ataques mais automatizados, dificultando a detecção e aperfeiçoando a manipulação dos crimes. Outro cuidado que as instituições devem ter este ano é com os ransomwares. Como explicamos, o resgate pode trazer prejuízos financeiros e a não recuperação completa dos dados.
Segundo especialistas, os setores que mais podem ser prejudicados com ransomware são: saúde, financeiro e governamental. Isso porque os invasores consideram que são as áreas que mais têm dinheiro e informações pessoais para serem violados.
Um ataque em um hospital, por exemplo, além de paralisar o fluxo de atividade na unidade e prejudicar o atendimento do paciente, pode acabar com a credibilidade da instituição com o vazamento de dados de colaboradores, pessoas atendidas e visitantes.
A realidade atual é que algumas instituições de saúde esperam ser atacadas para depois buscar ajuda de backup ou outro tipo de recuperação dos dados, imaginando que nunca serão vitimadas. Para evitar a paralisação no atendimento das instituições de saúde, o recomendável é investir em cibersegurança antes mesmo que alguma ocorrência venha a acontecer.
É importante ter o monitoramento 24h, além de manter um plano de continuidade dos negócios, em caso de invasão.
5 dicas de como proteger a minha empresa de ataques cibernéticos
O jeito mais simples de se proteger de ataques cibernéticos é a conscientização. A capacitação dos colaboradores os tornam mais atentos para evitar cair em alguns golpes com phishing e spoofing de e-mail.
Além do treinamento da equipe, confira outras 5 dicas de proteção:
- Nuvem: invista em segurança de cloud, configure corretamente para deixar os arquivos e dados mais seguros e faça backup regularmente;
- Atualização dos sistemas: é importante para evitar que os ataques mais sofistacados tenham acesso à sua rede com facilidade;
- Verificação diária: existem softwares inteligentes para saber se há alguma irregularidade ou tentativas de ataques;
- Analisar se a fonte do vídeo, e-mail ou mensagem é segura, desconfiar de remetentes desconhecidos, e se for alguém conhecido pedindo dados confidenciais, confirmar por outro canal se realmente se trata da mesma pessoa;
- Contrate equipe de especialistas em cibersegurança para cuidar da sua instituição de forma rápida e eficiente.
Como a IA pode ajudar na cibersegurança
Apesar da Inteligência Artificial ser uma ferramenta muito utilizada pelos invasores, ela também é um recurso que pode ser aplicado para o combate a essas invasões cibernéticas, depende muito de qual finalidade será utilizada.
“A IA pode ajudar com software de proteção antivírus EDR. Ele detecta logo algum vírus e consegue isolar a máquina da rede para não disseminar para outras máquinas e avisa ao pessoal de TI. Tudo isso com Soc as Service da Flowti, monitorando tudo de forma inteligente para minimizar os prejuízos dos ataques cibernéticos bem no início”, ressalta Filipe Luiz.
A Flowti oferece outras soluções de cibersegurança. Entre eles:
- NOC: Monitoramento feito a partir de problemas na rede e usuários;
- SOC: Acompanhamento de possíveis invasões e infecções. A equipe de especialistas identifica o lugar que provocou o ciberataque, a trajetória do vírus até estratégias para barrá-lo do sistema.
Além desses serviços, a Flowti também trabalha com parcerias com grandes empresas como a Acronis, que age contra ransomware. E também atua com as instituições de nuvem mais bem avaliadas do mercado, deixando tudo instalado e os arquivos salvos com segurança, mesmo em caso de roubos ou perdas de arquivos.
Outro conceito que chega como tendência para proteção ao combate de cibercrimes é o de zero trust: nunca confiar e sempre desconfiar. Para saber mais detalhes sobre essa estratégia, leia o post: Por que manter uma estratégia zero trust?
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