Engenharia social: saiba como proteger a sua empresa de ataques cibernéticos
A engenharia social é um dos métodos utilizados por cibercriminosos para atrair, por meio de falhas humanas, o repasse de dados sigilosos como mensagens, e-mails e ligações. Veja as dicas de como se proteger.
A falta de proteção de equipamentos, sejam eles um computador, tablet ou celular, pode deixar os sistemas mais vulneráveis e suscetíveis a ataques cibernéticos. No entanto, cuidar de quem está no elo final, o usuário (colaborador) pode ser um fator decisivo para o combate à invasão.
O funcionário mal instruído pode clicar em algum site proibido ou repassar dados por meio de alguma técnica de engenharia social. E esse tipo de situação ocorre com mais frequência do que se imagina.
Neste post, serão abordados os prejuízos, tipos de engenharia social e dicas de como proteger as instituições de cibercriminosos.
O que é a engenharia social e quais os prejuízos que ela oferece para as empresas?
Também conhecido como “hacking humano”, os ataques cibernéticos de engenharia social exploram falhas humanas para obter informações sigilosas e privadas. Ele acontece por meio de manipulações de mensagens, ligações ou e-mails.
Os invasores primeiro atraem os usuários para depois indicar uma ação visando infectar com malware o sistema das máquinas com objetivo de obter informações. Os cibercriminosos podem até pedir resgate em dinheiro para devolver os dados utilizando ransomware (software malicioso que usa a criptografia para roubar dados e depois pedir resgate para a entrega dos dados).
Os criminosos se passam por outras pessoas para conseguir acesso aos dados confidenciais das instituições e atuam diretamente na fraqueza do erro humano. Pois, as vítimas, ao baixar sem intenção os arquivos enviados pelos invasores ou também entrando/clicando em sites que não são permitidos e confiáveis, recebem vírus maliciosos para a captação de dados.
Os ataques de engenharia social podem paralisar, por exemplo, o computador de uma unidade de saúde com dados dos pacientes, e consequentemente o fluxo de atividades, prejudicando o atendimento com o vazamento das informações.
E de acordo com os especialistas de TI, os setores do mercado que mais são alvos dos criminosos são: saúde, financeiro e governamental.
Tipos de engenharia social mais utilizados por ações de cibercriminosos
Saber identificar quando os e-mails não são confiáveis, é fundamental para evitar possíveis ataques. Mesmo se parecendo com o remetente de algum outro colaborador conhecido, uma dica que os especialistas de TI alertam é desconfiar sempre. E também confirmar por meio de outros canais de comunicação se é ele mesmo que está pedindo a solicitação de dados ou cadastro.
Outra forma de ficar em alerta com esses emails ou mensagens pelo celular, é o tom de senso de urgência, apelo pelo medo ou dando algum benefício na mensagem. Os tipos de ataques de engenharia social mais comuns são:
1- Phishing: os invasores atraem os usuários e induz eles a fornecer dados sensíveis, como data de nascimento, CPF ou outra informação confidencial e ao compartilhar isso, eles podem acessar a contas e invadir sistemas de segurança dos equipamentos.
2- Quid Pro Quo: é uma técnica que envolve oferecer algum benefício, serviço ou premiação em troca das cadastro para reter informações confidenciais. Geralmente, vem informando que a pessoa “ganhou algo, ou aparte aqui e preencha os dados para ganhar alguma vantagem”.
3- Spoofing de email: os cibercriminosos falsificam as informações de remetente para enganar e acessar de forma indevida, as contas da empresa. Eles se utilizam de uma abordagem coloquial para atrair os usuários. Para isso, eles clonam ou criam e-mails parecidos que remetem aos órgãos públicos, autoridades e nomes comuns de outros colaboradores.
Capacitar os colaboradores ajudam a proteger as instituições de ataques por engenharia social
O importante é verificar tudo e todos. E orientar os colaboradores, que por falta de conhecimento, não sabem identificar os ataques de engenharia social. Até uma informação simples como a data de nascimento permite que os invasores violem uma conta, por isso, é necessário capacitação e atualização periodicamente, pois os cibercriminosos também se atualizam.
“Muitas instituições têm dados expostos e é aí que os criminosos veem a vulnerabilidade do sistema e começam a atacar. Infelizmente, muitas empresas não estão preparadas para isso. O jeito mais simples de combater é a conscientização. O treinamento dos colaboradores, porque o usuário é o elo mais fraco da corrente. Quem vai receber o phishing é o usuário, porém quando ele é treinado se torna o elo mais forte”, ressalta Filipe Luiz Antônio, da Flowti, líder técnico da plataforma de segurança da Flowti.
A capacitação sobre políticas de segurança de dados é imprescindível. E, mesmo com isso, se acontecer incidente com ataques cibernéticos, é importante contar com soluções digitais e tecnologia atualizada para garantir a resolução da segurança cibernética e a continuidade das atividades.
“Com a conscientização dos colaboradores com workshops e treinamentos, é possível explicar a diferença do que é um ataque ransomware, spoofing de e-mail, phishing, e os usuário começam a filtrar as informações e dados sensíveis com mais eficiência”, explica Filipe Luiz Antônio.
As prevenção à fraude podem ser solucionadas com o suporte especializado da Flowti e também com o programa de diagnóstico de vulnerabilidade
Para saber mais sobre as soluções da Flowti ou treinamentos com especialistas: Clique aqui.