Funcionalidade e segurança: as bases de uma infraestrutura de TI

Entenda como esses dois elementos se completam e devem ser priorizados ao estabelecer uma estratégia robusta para a infraestrutura de TI.

À medida que a infraestrutura de TI de uma empresa cresce, ela se torna mais complexa. Entretanto, uma premissa se mantém: ela deve ser configurada para garantir a melhor funcionalidade possível, mantendo alto nível de segurança da informação.  

Segundo Filipe Luiz Antonio, líder Técnico da Plataforma de Segurança e Analista de Infraestrutura Sênior da Flowti, ao definir uma estratégia para a infraestrutura de TI, é importante considerar diversos aspectos fundamentais, como as necessidades do negócio, a capacidade atual da infraestrutura, as tendências do mercado, o orçamento disponível, a segurança, a escalabilidade, as políticas e normas regulatórias e a gestão de mudanças. Identificar e solucionar gargalos também fazem parte da jornada. 

“A funcionalidade é o que assegura a eficiência às necessidades do negócio, permitindo que os usuários acessem sistemas e aplicações de forma rápida e fácil. Isso inclui garantir que os recursos de hardware e software sejam dimensionados adequadamente para lidar com a demanda de processamento de dados, armazenamento e transmissão de informações”, explica FIlipe.

Já a segurança, outro elemento-chave, é essencial para proteger as informações e os dados contra ameaças externas e internas. Para tanto, é necessária a implementação de medidas de segurança, como criptografia, autenticação, controle de acesso e monitoramento de atividades, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessar informações confidenciais.

“É importante lembrar que, embora a funcionalidade seja prioridade, a segurança nunca deve ser negligenciada, pois um único incidente de segurança pode comprometer o funcionamento da empresa e até mesmo colocar em risco sua reputação e continuidade, conta o especialista. 

Melhores práticas

Para estabelecer um departamento de TI que priorize tanto a funcionalidade quanto a segurança da informação, é necessário seguir algumas boas práticas, tais como: 

  • Definir papéis e responsabilidades: É importante definir claramente as funções e responsabilidades de cada membro do departamento de TI para que todos os aspectos da infraestrutura sejam cobertos e que não haja lacunas na segurança da informação; 
  • Implementar políticas e procedimentos de segurança: Dados e informações da empresa devem estar protegidos contra ameaças internas e externas. Isso inclui a implementação de medidas, como autenticação, criptografia, controle de acesso, backup e recuperação de desastres;
  • Realizar treinamentos regulares de segurança: Os membros da equipe de TI devem ser treinados periodicamente para estarem atualizados sobre as últimas ameaças e vulnerabilidades; 
  • Garantir a conformidade regulatória: O departamento de TI deve estar ciente das regulamentações e normas que afetam a empresa e garantir que as políticas e procedimentos de segurança estejam em conformidade; 
  • Realizar testes regulares de segurança: A infraestrutura de TI deve ser testada com frequência, a fim de identificar vulnerabilidades e pontos fracos e corrigi-los antes que sejam explorados por invasores; 
  • Adotar uma abordagem em camadas: A segurança da informação deve ser abordada em camadas, ou seja, com várias soluções de segurança diferentes em vigor para proteger contra diferentes tipos de ameaças.

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Política de segurança

Filipe lembra, ainda, da importância de se criar uma política de segurança da informação considerando a infraestrutura de TI. Para que isso aconteça, é necessário seguir algumas etapas: 

  1. Identificar todos os ativos de informação que a empresa possui, incluindo sistemas, dados, redes e dispositivos. Isso ajudará a entender o escopo da política de segurança da informação;
  2. Avaliar os riscos que podem afetar a segurança desses ativos. Isso pode incluir ameaças internas e externas, vulnerabilidades e possíveis impactos;
  3. Definir medidas de segurança para mitigar os riscos, como estabelecer políticas de acesso, controle de acesso físico, autenticação de usuários, backups regulares de dados, monitoramento de atividades, entre outros;
  4. Identificar os responsáveis por implementar e monitorar as medidas de segurança definidas;
  5. Educar os usuários sobre a importância da segurança da informação e como podem contribuir para a segurança dos ativos de informação, com treinamentos sobre senhas seguras, phishing, uso de dispositivos pessoais na rede corporativa, entre outros;
  6. Por fim, revisar e atualizar a política de segurança regularmente para garantir que ainda esteja conforme as mudanças nas ameaças, tecnologias e regulamentações.

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