Inteligência artificial pode trazer riscos à cibersegurança

A ferramenta pode ser utilizada por pessoas bem intencionadas, mas também tem sido colocada em prática por cibercriminosos

Enquanto a inteligência artificial (IA) está mudando a forma como nós nos comunicamos e lidamos com determinados assuntos, como a cibersegurança - repleta de capacidades avançadas de monitoramento e detecção, também apresenta novas ameaças que precisam ser levadas em consideração e estudadas cautelosamente. É importante refletir: homens bons e maus coexistem e a inteligência artificial está disponível para todos.

Dessa forma, vale destacar que tipos de ameaças à cibersegurança já são possíveis de acontecer na sua empresa ou mesmo em casa. Confira estas informações agora neste artigo de blog.

inteligencia artifical

5 principais problemas de segurança criados com a IA

Como já falamos, a inteligência artificial passou a ser uma necessidade para as empresas que desejam proteger seus dados e sistemas de ataques cada vez mais ousados. Com o apoio de especialistas, as empresas podem implementar soluções avançadas de IA para monitorar, detectar, e prevenir ameaças cibernéticas de maneira eficaz, mas, para executar a proteção, é preciso conhecer os principais problemas criados por criminosos que utilizam a IA:

1. Criação de malwares avançados

A IA pode ser utilizada para criar malwares mais complexos e difíceis de detectar. Esses malwares podem adaptar suas estratégias de ataque em tempo real, evitando as medidas de segurança tradicionais. Os criadores já desenvolvem malwares que se adaptam dinamicamente ao ambiente em que são implantados, tornando-os mais difíceis de identificar e neutralizar.

2. Automatização de ataques

A IA pode automatizar a execução de ataques, permitindo que cibercriminosos lancem ofensivas em larga escala com mínima intervenção humana. Isso aumenta a eficiência dos ataques e a velocidade com que podem ser realizados. Ataques que antes exigiam tempo e recursos significativos podem agora ser executados de forma rápida e em grande escala, aumentando o impacto potencial.

3. Engenharia social avançada

A IA pode ser usada para melhorar as técnicas de engenharia social, criando mensagens de phishing altamente personalizadas e convincentes, utilizando técnicas de persuasão. Com dados coletados de várias fontes, a mesma IA pode elaborar comunicações que parecem legítimas para enganar até mesmo os usuários mais cautelosos.O grande problema é que, aqui, a IA é usada para personalizar mensagens com base em informações específicas de um alvo, aumentando a probabilidade de sucesso significativamente.

4. Exploração de vulnerabilidades

A IA pode ser utilizada para escanear redes e sistemas em busca de vulnerabilidades de maneira mais eficiente do que as abordagens manuais. Além disso, pode priorizar quais vulnerabilidades explorar com base no impacto potencial, funcionando como um robô e representando um grande desafio para as defesas tradicionais, que podem não ser capazes de reagir com a mesma velocidade.

5. Bypass de sistemas de detecção

Os sistemas de detecção baseados em IA podem ser enganados por técnicas avançadas também baseadas em IA. Isso inclui a capacidade de mascarar atividades maliciosas para que pareçam normais aos olhos dos sistemas de segurança. São ataques que imitam o comportamento normal do usuário, tornando muito mais difícil para os sistemas de detecção identificar essas atividades como ameaças.

zero trust

Zero trust é o caminho

Embora a IA ofereça muitos benefícios para a cibersegurança, ela também apresenta novos desafios que não podem ser ignorados. Empresas e profissionais de segurança precisam estar cientes dessas ameaças emergentes e adotar estratégias de prevenção. 

Quando se trata de programação, não se deve confiar nem na própria sombra e essa é uma tendência que cresce. Para ter uma ideia, o Gartner previu que, até 2026, 10% das grandes empresas terão um programa de zero trust maduro e mensurável, contra menos de 1% atualmente. 

Grande parte das empresas já entende que há necessidade de reduzir riscos com estratégias de proteção e essa consciência é uma questão de sobrevivência, visto que, até 2026, mais da metade dos ataques cibernéticos serão direcionados a áreas que os controles de zero trust não cobrem e não podem mitigar.

Então, a estratégia de não ter certeza que tudo está 100% seguro é um caminho também maduro, pois vai exigir atenção plena o tempo inteiro.

O que é zero trust? - Por definição, é um conceito de segurança de rede que prevê confiança zero para qualquer ação, por isso, identifica explicitamente usuários e dispositivos e concede a eles o nível certo de acesso para que a empresa possa operar com o mínimo de atrito e riscos reduzidos.

Este modelo de segurança de informação assume que o risco pode vir de qualquer um e qualquer local, portanto, todos os acessos são verificados e autorizados antes da permissão.

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