O que é internet das coisas e como tornar os dispositivos seguros?

Saiba neste artigo como proteger seus dispositivos que estão conectados à internet e porque você precisa tomar cuidados.

A Internet das Coisas (IoT) refere-se à criação de dispositivos físicos conectados à internet, permitindo que eles coletem e troquem dados, com funções específicas. Entre os exemplos mais comuns estão câmeras de segurança, assistentes virtuais, sensores industriais, dispositivos médicos conectados e sistemas de automação residencial. 

Segundo a Gartner, estima-se que até 2025 haverá mais de 75 bilhões de dispositivos IoT em uso globalmente, o que reforça a necessidade de segurança digital. No entanto, ao mesmo tempo em que oferece inovação, também impõe desafios significativos em termos de segurança. Para os gestores de TI, compreender o que é internet das coisas e sua relação com a cibersegurança evita vulnerabilidades e protege dados empresariais.

 

Dispositivos IoT disponíveis no mercado

A Internet das Coisas está presente em diversos setores, desde ambientes residenciais até indústrias de grande porte. Conhecer os principais dispositivos IoT disponíveis no mercado ajuda a entender sua aplicação e a importância da segurança cibernética. Separamos algumas categorias de IoT para analisarmos:

1. Dispositivos domésticos inteligentes

  • Assistentes virtuais como a Alexa;
  • Smart TVs e fechaduras inteligentes;
  • Termostatos e sistemas de iluminação conectados.

Uma casa inteligente, por exemplo, é uma residência equipada com dispositivos conectados à internet que automatizam e controlam funções como iluminação, temperatura, segurança e entretenimento. Esses dispositivos IoT permitem que os moradores gerenciem sua casa remotamente por meio de aplicativos no celular, assistentes de voz ou comandos automatizados. Por exemplo, pelo aplicativo você consegue pedir ao robô-aspirador limpar o chão enquanto você se desloca do trabalho para casa.

2. Dispositivos de segurança

  • Câmeras de segurança conectadas à internet;
  • Alarmes e sensores de movimento inteligentes;
  • Portões eletrônicos e interfones com controle remoto.

3. Dispositivos médicos e wearables

  • Smartwatches e monitores de saúde (como medidores de glicose e oxímetros);
  • Marcapassos e dispositivos implantáveis conectados;
  • Sistemas de monitoramento remoto para pacientes.

4. Dispositivos industriais e empresariais

  • Sensores para controle de temperatura e umidade em fábricas;
  • Máquinas e robôs conectados em linhas de produção;
  • Sistemas de gestão de estoques automatizados.

Os sistemas de gestão de estoques automatizados são soluções tecnológicas que utilizam sensores, inteligência artificial (IA) e dispositivos IoT para monitorar e controlar os níveis de estoque de forma precisa e eficiente, reduzindo erros humanos e otimizando processos logísticos. Ele avalia quando está perto de o estoque acabar e faz previsões de consumo baseado em dados, facilitando a logística de compra.

5. Dispositivos em transportes e infraestrutura

  • Veículos conectados com telemetria em tempo real;
  • Sistemas inteligentes de semáforos e gestão de tráfego;
  • Rastreamento logístico e gerenciamento de frota.

Esses dispositivos trazem inúmeras facilidades, mas também representam riscos se não forem protegidos adequadamente. Por isso, a cibersegurança deve ser uma prioridade na gestão de qualquer infraestrutura IoT.

 

Como proteger dispositivos IoT?

A segurança em dispositivos IoT exige um conjunto de soluções que garantam a integridade e a proteção dos dados. Agora que já vimos o que é internet das coisas, precisamos checar como as ferramentas de IoT estão voltadas para a cibersegurança:

1. Firewalls para IoT

Firewalls tradicionais nem sempre são suficientes para proteger dispositivos IoT. Firewalls especializados para IoT atuam monitorando o tráfego de rede e bloqueando acessos não autorizados, prevenindo invasões antes que ocorram.

2. Redes segmentadas

Criar redes separadas para dispositivos IoT evita que um ataque comprometa toda a infraestrutura da empresa. Dessa forma, caso um dispositivo seja comprometido, o dano será limitado.

3. Autenticação multifator (MFA)

Implementar autenticação multifator nos dispositivos IoT dificulta o acesso de hackers, tornando necessária uma verificação extra antes de permitir a entrada em um sistema.

4. Atualização constante de firmware

Muitos dispositivos IoT deixam de receber atualizações após certo tempo. Gestores de TI devem garantir que todos os firmwares estejam atualizados para corrigir falhas de segurança conhecidas.

5. Sistemas de detecção e prevenção de intrusos (IDS/IPS)

Essas ferramentas monitoram comportamentos suspeitos na rede e podem bloquear ataques automaticamente, aumentando a proteção dos dispositivos IoT.

 

Como hackers podem explorar vulnerabilidades na IoT

Com a popularização dos dispositivos conectados, hackers passaram a explorar suas vulnerabilidades para realizar ataques cibernéticos. Entender o que é internet das coisas também significa compreender os riscos que podem surgir.

1. Ataques de botnets

Hackers comprometem dispositivos IoT e os transformam em "zumbis" que executam ataques massivos, como os de negação de serviço (DDoS), para derrubar sistemas empresariais.

2. Roubo de dados sensíveis

Dispositivos IoT podem armazenar informações críticas da empresa. Caso a segurança não seja forte, hackers podem acessar dados confidenciais e usá-los para chantagem ou vazamento.

3. Acesso remoto indevido

Dispositivos IoT muitas vezes permitem controle remoto. Se mal configurados, podem ser invadidos e manipulados por atacantes, comprometendo processos críticos.

4. Malware e ransomware

Cibercriminosos podem infectar dispositivos IoT com malwares que interrompem suas funções ou exigem resgate financeiro para restaurar o acesso.

 

Como proteger sua empresa de ameaças na IoT

Proteger dispositivos IoT exige uma abordagem proativa de segurança. Para garantir uma defesa eficiente, os gestores de TI devem implementar estratégias sólidas. Ao aprofundar-se em o que é internet das coisas, torna-se mais claro como adotar boas práticas de segurança.

1. Políticas de segurança bem definidas

Estabelecer regras claras de acesso e uso dos dispositivos IoT evita vulnerabilidades e reduz os riscos de ataques cibernéticos.

2. Criptografia de dados

Todos os dados transmitidos entre dispositivos IoT e sistemas empresariais devem ser criptografados, impedindo que sejam interceptados por hackers.

3. Monitoramento constante

Ferramentas de monitoramento de rede ajudam a identificar acessos suspeitos e comportamentos anormais antes que se tornem ameaças reais.

4. Treinamento de equipes

Funcionários bem treinados são uma linha de defesa importante. Educar os colaboradores sobre os riscos da IoT e boas práticas de segurança reduz falhas humanas.

5. Parceria com fornecedores confiáveis

Utilizar dispositivos IoT de empresas que priorizam segurança e fornecem suporte contínuo garante uma proteção mais robusta.

 

Como manter dispositivos seguros?

Com a presença de dispositivos IoT, a preocupação com segurança cibernética também aumenta. Entender o que é internet das coisas e investir em proteção adequada é necessário para garantir a segurança das informações empresariais e evitar prejuízos. 

Para os gestores de TI, a implementação de ferramentas e estratégias de defesa deve ser uma prioridade. Conte com a Flowti para garantir a segurança da sua instituição.

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