Banco de dados na nuvem x Servidor Dedicado: Quais as diferenças?
Eis que é chegado o momento de atualizar, expandir e renovar a infraestrutura de TI na empresa.

Ao se planejar um projeto de atualização da Infraestrutura de TI, é comum questionar-se onde armazenar os dados de forma eficaz, segura e econômica. Em um serviço de armazenamento contratado na nuvem (Cloud Service) ou em um servidor dedicado (On Premises)?
Para se chegar a uma conclusão, você precisa entender as principais diferenças entre esses dois modelos e ver qual deles melhor se encaixa na realidade do seu ambiente de TI.
Veja só:
Servidor dedicado
Muito utilizado por grandes empresas que gerenciam muitos dados e aplicações (como ERP e SAP), um servidor dedicado nada mais é do que um computador comprado ou alugado para o gerenciamento das aplicações e o armazenamento exclusivo dos dados da empresa.
Na prática, estando o servidor dedicado dentro da empresa ou fora dela, ainda assim o equipamento é de seu uso exclusivo, e, portanto, não pode ser compartilhado com outros empreendimentos – o que garante controle total dos processos.
Nesse caso, para manter a alta performance e estabilidade, é necessário montar uma boa estrutura de monitoramento de climatização, energia elétrica e redundância de conexão, o que demanda uma equipe capacitada para esse monitoramento, caso o servidor dedicado esteja na empresa.
Dados na nuvem (Cloud Server)
O sistema de banco de dado na nuvem funciona de uma maneira muito simples: Você terceiriza o armazenamento dos dados na nuvem, com uma empresa especialista.
Na prática, portanto, a sua empresa não precisa de uma infraestrutura tão robusta de TI, o que gera economia de dinheiro e espaço físico. Por isso, essa solução é cada vez mais utilizada por organizações de qualquer porte.
Uma boa vantagem do armazenamento de dados na nuvem é o fato de o ERP ser gerenciado, processado e armazenado de forma mais eficiente. Além disso, o backup é constantemente monitorado, evitando-se ameaças e invasões.
As principais diferenças entre o servidor dedicado e o armazenamento na nuvem
1. Quanto ao espaço
Servidor dedicado: como é uma máquina, um servidor dedicado ocupa espaço dentro da empresa e demanda de uma equipe de TI para auxiliar em sua manutenção. Por isso, geralmente ele é mais utilizado em grandes empresas que contam com espaço e colaboradores.
Na nuvem: não necessita de espaço físico na empresa e a manutenção é terceirizada à empresa que presta o serviço. Pode ser utilizada por empresas de todos os tamanhos.
2. Quanto à expansão de memória
Servidor dedicado: para aumentar a memória de armazenamento de dados, um servidor dedicado requer peças adicionais, a reposição de hardwares, equipamentos e a renovação de licenças.
Na nuvem: esse aumento é solicitado à terceirizada e realizado virtualmente por meio de serviços self-service – ou seja, a própria empresa pode modificar suas configurações, que ocorrem praticamente em tempo real.
3. Quanto à segurança
Servidor dedicado: apresenta robustos e rígidos padrões de segurança contra ataques. Caso ocorra, o serviço pode ficar fora do ar, havendo interrupção operacional (downtime) até que se resolva o problema.
Na nuvem: obedece aos mesmos padrões de segurança e, portanto, as mesmas possibilidades de ataque. Mas aqui cabe uma diferença: em um Cloud Server, é possível mover os recursos de um servidor físico para outro, quando um bloco de servidores é comprometido, por exemplo. Isso diminui consideravelmente o downtime, pois o sistema não sai do ar.
4. Quanto à exclusividade
Servidor dedicado: o equipamento adquirido ou alugado é exclusivo da empresa.
Na nuvem: para armazenar os dados, as empresas que oferecem esse serviço podem trabalhar de duas maneiras: dividindo o espaço com outros servidores ou, ainda, armazená-los de forma exclusiva.
5. Quanto ao valor
Servidor dedicado: o valor varia de acordo com os serviços contratados. É preciso comprar ou alugar uma estrutura computacional e diversas licenças de software. Geralmente essa estrutura é superdimensionada, prevendo o crescimento e necessidade futura da organização e acaba tendo um tempo de vida útil limitado. Em função disso, servidores dedicados acabam custando mais caro.
Na nuvem: o valor também varia de acordo com os serviços contratados, mas a empresa pode começar contratando apenas o que ela efetivamente utiliza em termos de recursos e ir expandindo com o tempo (sem a necessidade de comprar equipamentos e licenças), controlando melhor as despesas, que ficam dimensionadas à realidade do dia-a-dia da organização.